Nem sempre encontramos craques como o Neymar, atacante do Santos FC, é raro deparar com uma pessoa com tanta excelência e habilidade em sua profissão.
Diante dos problemas de desrespeito e falta de maturidade das ultimas semanas, o que você faria se fosse o gestor da área em que um craque, não mais potencial, mas real como este rapaz começasse a criar problemas com seus clientes e colegas. Pior ainda, e se o seu diretor ou presidente o apoiasse e o defendesse publicamente?
É fato que existem craques corporativos espalhados por ai, mas o que vale mais, um craque na equipe ou uma equipe comprometida com os resultados? Com a mesma visão?
O que é mais importante para você, ter todo o conhecimento e habilidade? Ou ter atitude de fazer a coisa certa?
Muitos certamente devem ter respondido que a combinação seria maravilhosa, mas é fato que nem sempre é tão fácil manter gerações diferentes trabalhando juntas, ou pessoas com potenciais e capacidades muito diferentes.
Será que como gestores estamos preparados para tratar com pessoas tão habilidosas como este rapaz? Se a resposta foi acho que não ou não, prepare-se, pois certamente existe um tipo pior do que este. Os que acham que são craques. Estes sim precisam ainda mais de atenção.
Eles podem ser verdadeiros “achadores”, mas são os piores “fazedores” que existe. Esses têm uma capacidade ímpar de intoxicar qualquer ambiente e destruir anos de esforço e trabalho.
Fique de olhos bem abertos e atentos ao “Neymar” do seu time, mas não deixe de dar atenção aos “carregadores de piano”, pois são eles que têm colocado o garoto na “cara do gol”.
Quero deixar uma dica para o Dorival Jr e outros gestores também.
– Para começar, peça para o Neymar abaixar a gola da camisa, se não conseguir corte a gola ou fale com o departamento de marketing para mudar o modelo do uniforme. Já vai ajudar e muito. Caso isto não funcione, procure o departamento de compra e venda de atletas.
– Ah, coloque ele para treinar muitas cobranças de penalty neste meio tempo.
Renato Brandão