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Nossos valores podem mudar?

Postado por renatocbrandao em 03/04/2013
Publicado em: Comunicação, Geral. Marcado: conceito, experiência, maslow, mudança, valor, valores. Deixe um comentário

Neste ultimo fim de semana tive o privilégio de viajar de carro de São Paulo até Curitiba com um grande amigo, meu pastor Paulo de Tarso. Eu o reconheço como um homem dedicado, honesto, inteligente e que tem grande temor de Deus.

Durante as longas horas da nossa viagem de ida, ele me fez uma pergunta que exigiu mais do que uma resposta pronta, mas nos colocou em uma discussão conceitual e de apresentação de exemplos que conhecemos ou que um dia ouvimos falar.

Ele perguntou se nossos valores podem ser mudados. Aparentemente uma pergunta não muito complicada, mas com uma profundidade imensurável.

Durante a conversa percebemos que existem diversos ângulos por onde esta resposta poderia ser dada e baseada; logicamente, por ele ser um pastor experiente, encontramos diversos exemplos reais de pessoas que conhecemos que tiveram suas vidas mudadas depois que começaram andar no caminho de Deus, e certamente isto foi possível também por causa de novos valores que foram inseridos netas vidas; mas ainda não tínhamos algo palpável, principalmente com a questão empresa e pessoas.

Por exemplo, o que acontece com uma pessoa que começa a trabalhar em uma empresa que tem valores diferentes dos seus pessoais? Como esta pessoa desenvolverá seu trabalho e aplicará todo seu potencial em um negócio que tem valores divergentes dos seus?

Todos aprendemos que os valores são um conjunto de princípios ou crenças, que balizam ou servem de critérios para as tomadas de decisões de pessoas ou organizações.

Outras descrições de valores ainda englobam afirmações que eles são imutáveis ou inegociáveis, o que aparentemente torna todo o processo de crescimento e mudança muito complicado, ou até impossível de ser alcançado, visto que o crescimento provêm de mudanças e melhorias.

A teoria de valores nos leva a entender que não podemos determinar unilateralmente e de forma definitiva que um valor ou um conjunto deles é bom ou ruim, mas podemos determinar escalas baseadas em conceitos próprios ou de terceiros que eles tem alto ou baixo grau de importância. Isto é muito parecido com o conceito de beleza, justiça e bondade, dentre muitos outros.

Ninguém pode garantir, com 100% de segurança e assertividade, que alguém ganha nota 8 de beleza em seu conceito e também em todos os demais conceitos do mundo, pois isto é relativo a que você esta comparando e qual escala você utiliza. Não somos iguais e tivemos influências diferentes durante toda nossa vida.

No mundo que vivemos um indivíduo que vai trabalhar em uma empresa e encontra valores antagônicos aos seus, certamente encontrará dificuldades para desenvolver seu total potencial, mas o ser humano tem um enorme poder de adaptação e conseguirá se adaptar ao ambiente, a menos que existam outras oportunidades que se encaixem melhor no seu perfil ou os valores da instituição sejam totalmente de seus valores básicos.

Nunca iremos encontrar uma empresa que tenha 100% dos nossos valores e a contrapartida também é verdadeira, a menos que sua empresa seja você mesmo.

Escrevo este artigo com bastante cuidado, visto que uma variável importante na atitude humana é o momento, que engloba a condição atual das necessidades descritas por Abraham Maslow, quando ele elencou escalas na conhecida “Pirâmide de Maslow”.

Segundo o autor, existe uma escala de prioridades que quando unitariamente são preenchidas, em sua seqüência, remetem as pessoas a um novo nível de necessidades e consequentemente gerará novos valores por causa das necessidades.

Não obrigatoriamente os valores já preenchidos serão excluídos, mas novos serão acrescentados a lista pessoal e as prioridades certamente mudarão.

Então a resposta é: Sim, nossos valores podem mudar, mas isto não é bom e nem ruim. O importante é que os seus valores estejam coerentes com suas necessidades e anseios.

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Demissão ou promoção no tempo da inovação?

Postado por renatocbrandao em 01/03/2013
Publicado em: Comunicação, Geral, Liderança. Marcado: Andrew mason, Atitude, emprego, entrevista, groupon, heineken, inovação, lavoisier, Liderança. Deixe um comentário

O mundo corporativo é vivo e dinâmico, assim muitas vezes não entendemos como ele funciona, pelo simples fato do que acontece hoje não obrigatoriamente é como foi ontem.

Nas ultimas semanas a gigante e poderosa Heineken, cervejaria Holandesa, mostrou para o mundo o seu poder de mídia e inovação, se podemos realmente chamar assim, durante um processo de seleção para estágio (http://www.youtube.com/watch?v=Pl1tloLQsCU) ela colocou os candidatos em situações diferentes das normais, o que obrigatoriamente gerou reações e respostas diferentes das comuns.

Depois de ver o vídeo, talvez você já esteja perguntando: Mas foi bom, diferente, inovador, desafiador, o que você esta querendo dizer?

A princípio o processo realmente pareceu inovador, mas não foi tanto assim. As técnicas são as mesmas do BBB e seus antecessores, nada diferente, a utilização destas técnicas no processo seletivo sim foram um diferencial; ultrapassaram uma barreira. Então novamente a ideia do Francês Dr. Antonie Lavoisier foi provada:

“Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.”

Então, até as técnicas de reality show, que também não são originais, se transformam em algo inovador no mercado de seleção. Perguntei para algumas pessoas suas opiniões e as respostas foram as mais diversas, desde “maravilhoso” até “ridículo”, passando por “hummm”, “sei lá” e “cara de intelectual”.

Tudo isto é muito relativo, o que no passado era impossível de se pensar, hoje já não é mais tão complicado de aceitar e fazer. Muitas vezes as barreiras tecnológicas são impeditivos, mas em outra grande proporção o impeditivo somos nos mesmos, ou você acha que não?

Quantas e quantas vezes já desistimos de projetos antes mesmo de começá-los? Ou quantas vezes insistimos em projetos antigos, que não deram sucesso, e aplicamos os mesmos processos técnicos e criativos neles?

Nos fadamos ao insucesso quando não nos permitimos correr riscos. A tradicional, mas não imperativa, falta de sensibilidade masculina para criar coisas abriu o mercado para mulheres inovadores, inteligentes e destemidas, não que os homens não sejam também tão importantes quanto as mulheres, mas algo diferente elas têm.

Os anos de ensinamento cartesiano vêm mudando não sensivelmente com o aparato das novas mídias, que já não são mais novas, novas formas de ensino e conhecimento da forma do ser humano pensar.

A geração que já esta ai não sabe o que é depender de horário para assistir o que quer, opa, espera ai, mas isto também já era assim na minha geração, afinal de contas nos tínhamos o vídeo cassete. É verdade, mas cada dia que passa os lentos processos analógicos são consumidos pelos extremamente disponíveis e rápidos aparatos digitais.

Hoje nem temos mais certeza se queremos promover o demitir alguém que esta sempre buscando inovar a forma de fazer as coisas. Em alguns momentos vemos estes “seres” como importantíssimos para a companhia, e outras vezes os julgamos como “colaboradores que não seguem as regras”.

Um grande exemplo que vi estes dias, foi a postura tomado pelo agora ex CEO do Groupon, Andrew Mason, que foi desligado do cargo pelos seus colegas do conselho por diversas falhas e problemas na empresa. O interessante no processo foi que ele não se escondeu atrás do rótulo do super poderoso executivo e procurou desculpas, ao contrário, ele assumiu os erros e encorajou seus “ex-colegas” de empresa a continuar sua dedicação (ver quadro com parte da carta aberta).

Temos que seguir no fluxo da evolução ou chegará o momento que não saberemos se devemos pedir demissão ou promoção. Usem tudo o que Deus te deu e tem colocado a seu dispor neste tempo, pois Ele te escolheu para viver no melhor tempo que poderia existir e afinal:

“Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.”

Renato Brandão
renato.brandao@bol.com.br

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A capacitação nunca termina

Postado por renatocbrandao em 19/07/2012
Publicado em: Liderança. Deixe um comentário

Caros Colegas, o assunto capacitação ou treinamento, chamem como lhes parecer melhor, é algo sem fim. Vemos sempre oportunidades de começar um treinamento, mas depois que terminamos um assunto, ele nos aguça a seguir para outro.

O que muitas vezes não estamos preparados para responder é: Porque precisamos capacitar as pessoas?

Talvez uma boa e simples resposta foi dada pelo escritor e especialista no assunto de liderança, John Maxwell – “Um é um número muito pequeno para alcançar a grandeza”.

Se pensarmos em figuras (que conhecemos pessoalmente ou não, deste tempo ou do passado) que nos marcaram através de seus feitos ou se idealizarmos com quem gostaríamos de ser comparados no futuro, certamente lembraremos de vários nomes, como por exemplo:

– Bill Gates, mestre da informática, negócios e liderança.

– Pelé, atleta de futebol.

– Ayrton Senna, atleta de automobilismo.

– Pablo Picasso, artista plástico.

– Elvis Presley, músico.

– Billy Graham, líder espiritual.

– Steven Spilberg, diretor de cinema.

– Alberto Santos Dumont, inventor.

– Albert Einstein, cientista e pensador revolucionário.

– Henry Ford, empresário.

Esta lista pode ser realmente grande … cada um a sua maneira e estilo.

Os pioneiros, empreendedores, aqueles que enfrentam a maioria e a oposição são os que mais fascinam a todos. Eles são a imagens personificadas da luta e da vitória, e isto atrai pessoas para admirá-los, para buscar semelhanças e muitas vezes imitar seus modelos e padrões.

Algo errado nisto? Não, claro que não.

Mas atenção, pois certamente o super herói Brasileiro, Ayrton Senna, não ganhou nenhuma prova sem a ajuda de outras pessoas. Bill Gates não chegou onde esta sem o apoio de trabalho duro de vários e vários engenheiros. Elvis Presley não conseguiria ter o sucesso que teve (e ainda tem) sem que algum produtor o encontrasse e acreditasse em seu trabalho, além de outras pessoas que o suportaram durante a carreira.

Cada um desses que eu listei e também os que você imaginou conseguiria ser o que é (ou foi) sem ajuda, apoio, trabalho, incentivo, patrocínio, divulgação ou admiração de outros.

Um escritor não será conhecido se ninguém comprar o seu livro, e para isto ele precisa de um editor, de produtor, …

O mito do Zorro (O Cavaleiro Solitário) não funciona, pois nem mesmo este personagem trabalha sozinho, ele estava ao menos apoiado pelo seu fiel cavalo Tonto.

O Rambo não existe, é apenas uma figura decorativa de arrogância e prepotência.

Nada muito significativo pode ser alcançado por pessoas que ajam sozinhas. Preste atenção com um pouco mais de detalhes em atos aparentemente solitários, pois eles são resultados de esforços de equipes.

A história pontual ou milenar de países inteiros são marcadas por figuras emblemáticas; Hitler, Mussolini, Nero, Lula, Saddam, Eva Peron e muitos outros foram ícones em suas nações. Mesmo sendo grandes homem e mulheres, sem levar em consideração seus bons ou mal feitos, eles marcaram história por causa das pessoas que estavam a sua volta. Sozinhos não teriam feito nenhuma diferença.

Estar preparado para trabalhar em grupo e colocar alguém na história e algo que precisa ser aprendido e treinado. A capacitação múltipla, através de várias pessoas é uma das grandes “armas” dos grande líderes, eles sabem como utilizar as qualidades de seus liderados de forma a atingirem um certo objetivo de forma eficiênte.

Por trás de um homem capaz há sempre outros homens capazes. Este é um dizer popular muito verdadeiro.

Preparar as pessoas a sua volta não é perda de tempo, é preparação para o futuro. Talvez você colha os frutos ou talvez outro irá se beneficiar do seu esforço em ensinar e treinar.

Poucas coisa poderão fazê-lo decidir a ficar sozinho e nenhuma delas te trará muitos resultados:

– Ego.

– Insegurança.

– Ingenuidade.

– Temperamento.

Principalmente nesta nova era, o “jogo” acaba aqui para quem quer fazer tudo sozinho. Se você quer fazer algo grande, junte-se a outros. Um é um número muito pequeno para alcançar a grandeza.

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Você tem uma boa idéia, mas o que fazer agora?

Postado por renatocbrandao em 15/02/2012
Publicado em: Comunicação, Geral, Liderança. Marcado: Atitude, Comunicação, conhecimento, idéia, insigth, planejamento. 1 comentário

 Devemos ser gratos a Deus pelo poder de pensar que nos foi dado, mas até que ponto nós estamos realmente preparados para colocar em prática os presentes que temos recebido?

Não estou, com este texto, querendo banalizar e dizer que ter idéias é fácil, pois reconheço a dificuldade e a importância que a idéia tem dentro do processo criativo,

Ter “boas” idéias é inspirador, atraente e apaixonante. Não há duvidas que ter idéias nos dão um novo ânimo e nos enche de esperanças.

Para muitos de nós, acordar com pensamento fresco de uma boa idéia é como uma bomba de adrenalina. Ela não nos permite desfrutar de momentos de sossego depois do despertar. O sangue corre fresco e mais rápido em nossas veias, que assim irrigam nosso cérebro com quota extra de forma a deixá-lo ainda mais criativo.

Infelizmente muitas, a maioria, boas idéias são “sepultadas” juntamente com os seus pensadores. Literalmente algumas vão ao túmulo com o ilustre pensador. Fato trágico.

É preciso diferenciar os “amantes de idéias” dos “fabricantes de idéias”. Nem todos os “amantes de idéias” têm o poder de colocá-las em prática, mas, ao contrário, os “fabricantes de idéias” buscam ter um fim para o seu insigth.

As pessoas que são dedicadas a ter idéias e buscar formas práticas de vê-las funcionando tem um risco elevado de se frustrar, pois idéias fora de época tender a morrer precocemente. Mas, de qualquer, forma este tipo de pessoa também tem uma chance de ver tudo o que passou em sua cabeça ser materializado.

Simplesmente ter idéias não tem muito valor. Você precisa fazer algo com elas. Agregar valores, mudar sua forma de agir e de conduzir certas situações. Sempre existe um preço a ser pago, ele pode ser alto ou não, isto é sempre relativo.

Ter boas idéias não é o suficiente.

Boas idéias precisam ser nutridas com estratégias, planejamento, infra-estrutura sustentável, aplicação de recursos humanos, marca ou pelo menos ter um bom argumento de vendas.

Mesmo precisando de tudo isto, digo que não é impossível. Vivemos em um tempo de oportunidades. Elas têm passado dia após dia em nossa porta, mas precisamos estar atentos.

Para que serve um engenheiro se ele não acha aplicação prática para seus conhecimentos matemáticos e lógicos?

Hoje muitos engenheiros têm conseguido postos de alto escalão (leia-se: bem remunerados) no mercado financeiro, porque seu conhecimento matemático tem grande valor para áreas deste mercado. Isto só é possível, pois eles encontraram uma forma de extrair da teoria adquirida dos engenheiros uma forma rápida e lógica de pensamento que administradores e economistas não têm.

O mundo esta repleto de oportunidades para atingirmos os alvos que estão espalhados por ai.

É importante dar um passo para trás e gastar um tempo para entender o que pode ser feito com as idéias que recebemos. Para um pouco não é desperdício, mas é sim um investimento.

Tentar não errar desde o começo é muito importante.

Para um pouco. Pode até parecer loucura isto, principalmente no tempo em que vivemos, mas é extremamente necessário. Busque seus conselheiros, seu mentor.

A diferença entre as idéias que funcionaram e as que não funcionaram podem ser as idéias em si, mas os maiores culpados pelo insucesso são os “quem” … quem planejou, quem aplicou, quem cuidou, que controlou, quem apresentou. Normalmente o “quem” definirá se algo pode ter sucesso ou não. Veja que usei “pode” e não “vai”. A troca destas palavras pode ser fatal visto que nem todas as idéias darão certo, isto é impossível.

Se um dia você decidir escalar uma montanha muito alta pela primeira vez, não será como você planeja fazer isto que te garantirá uma grande chance de obter o sucesso, mas quem você escolherá para seu parceiro de escalada.

Você realmente quer que sua idéia tenha uma chance de sucesso, então trabalhe duro, busque e pratique. Tudo lhe será revelado, pois todos os recursos estão disponíveis, e um presente destes não é para ser jogado fora.

Definitivamente, para para pensar e planejar não é sinal de falta de atitude, mas é sinal de maturidade.

Use sem moderação.

Seu chefe não é o responsável pela sua promoção.

Postado por renatocbrandao em 12/01/2012
Publicado em: Comunicação, Geral, Liderança, Serviço. Marcado: caminho profissional, chefe, crescimento profissional, dedicação profissional, mundo corporativo, promoção, qualidade de serviço, sucesso profissional. Deixe um comentário

Você ainda acredita que o seu chefe ou o dono da empresa que você trabalha é o responsável pela sua próxima promoção?

Se a sua resposta foi “sim” ou “é claro”, cuidado, pois o caminho profissional que você deve estar percorrendo não terá muito sucesso.

É claro que a sua próxima promoção poderá vir através do seu superior imediato, mas não por causa dele. Você é o responsável por traçar e alcançar os próximos passos de sua carreira.

Definitivamente não é o seu chefe que pode te ajudar, mas ele vai te ajudar se você tomar uma posição de ajudá-lo ou de ajudar a companhia em que vocês trabalham. A realidade corporativa é um pouco mais abrangente que uma lógica matemática, onde você faz o que te foi pedido e então sua promoção ou sua ascensão profissional virá automaticamente.

Ficar parado ou fazendo o simples necessário ou básico não te ajudará muito em uma empresa, mesmo que você não tenha grandes ambições de crescimento. É muito fácil para um responsável por qualquer área de uma companhia saber quem são as pessoas que tem baixa performance ou aquelas que não cooperam com o grupo, ou até mesmo com o próprio chefe.

Quem deve defender o seu posto e buscar promoções é você e não o seu chefe. Seu líder, seu supervisor, seu coordenador, seu gerente ou seu diretor (chame seu chefe como quiser), não tem e não terá disposição de defender o seu emprego, o que no máximo ele fará é defender a sua própria posição ou a posição da empresa. Se as suas atitudes seguem um rumo que são interessantes para a empresa e trazem resultados, então você será visto com bons olhos, caso contrário você não terá muito valor.

Quem deve cuidar do seu emprego e da sua carreira é você mesmo, o seu chefe irá cuidar dele e do sucesso do grupo.

Na maioria das vezes você não terá a oportunidade de se defender no momento em que a matriz da empresa em que você trabalha pedir para diminuir o número de funcionários do grupo, que decidirá isto é seu chefe ou até o chefe de outras áreas, por exemplo, o responsável pelo RH. Assim é importante você ser muito bom no que faz e também saber se “mostrar” de forma discreta para todo o grupo, mas cuidado esta é outra atitude que pode te “matar” ou te “levantar”. Nem todos em uma empresa vêm com bons olhas alguém que faz auto promoção.

Ter olhos e ouvidos atentos para tudo o que acontece na empresa é bom, e será uma ótima ferramenta para ser utilizada no momento de tomar decisões sobre o que fazer ou o que não fazer.

Mostre (e trabalhe) sempre, para todos perceberem, que você é uma pessoa que age com paixão, que é confiável e que não esta concentrada apenas no que é melhor para você, mas, sobretudo, no que é melhor para a empresa.

Se você realmente quer ser alguém diferenciado, lembre-se que isto não é o que todos querem, mas se você quer, então faça tudo com dedicação extra e coloque amor. Faça melhor e com mais atenção do que os demais.

Falar menos sobre o BBB ou sobre o campeonato de futebol já é um ótimo começo, não é tudo, mas já é bom. Você perceberá que o seu tempo será multiplicado e sua produtividade também. Não será necessário você ficar apontando para os demais que não tem a sua dedicação, pois isto aparecerá nos seus resultados e na quantidade de trabalho que você desenvolverá.

Não é fácil ser diferente. O Brasil esta passando por um bom momento econômico, porém vemos um “apagão” de qualidade nos trabalhos. Falo aqui de qualquer tipo de trabalho, desde uma pessoa que saiba se comunicar bem até alguém que sabe lidar com a necessidade diária de aprender mais.

Até quando seremos o país do futuro? Este tempo poderá passar.

Até quando você será o executivo do futuro? O seu tempo também poderá passar.

Mudar de atitude hoje, poderá fazer muita diferença em pouco tempo.

Deixe de olhar para o lado e dizer coisas como:

– Isso não faz parte do meu trabalho.

– A culpa não é minha.

– A xxxxxxxx do departamento comercial acha-o um ditador, mas eu não

– Só um bocadinho, estou a atualizar o meu Face.

– O problema não é meu.

– Isso é impossível.

– Isso é demasiado fácil, qualquer pessoa consegue fazê-lo.

– Ontem à noite foi a loucura total.

Tenha a certeza de que tudo isto pouco ou nada importa para a empresa que você trabalha, eles estão esperando pessoas que queiram novos desafios a cada dia e indivíduos que estão dispostos a correr riscos, mesmo efetuando as tarefas mais simples.

Um chefe que quer demitir alguém, em uma empresa séria, precisa explicar por que o A e não o B será demitido. Então se você ainda acha que a perseguição esta sobre você, comece a trabalhar dobrado, mais cedo ou mais tarde uma demissão será necessária ou uma oportunidade de promoção irá aparecer. Em qual das listas você quer estar?

O seu sucesso profissional esta nas mãos do seu chefe, mas quem define como ele o vê é você. Não seja escravo do trabalho, mas seja o melhor no que você se propõe a fazer. Você perceberá rapidamente que isto é possível.

Se existe alguém que é o melhor na sua área, então é possível que você venha ser este personagem, ou não?

Boa sorte e muito trabalho em 2012. Lhe desejo sucesso.

Estudo – Especialização – Carreira

Postado por renatocbrandao em 18/11/2011
Publicado em: Geral, Liderança. Marcado: aprendizado, carreira, especialização, Estudo, família, treinamento. Deixe um comentário

Todos os dias somos colocados diante de inúmeras e incontáveis opções de preparação, treinamento e estudo, mas como podemos conciliar nossa preparação com a carreira é uma questão que nunca cala, principalmente no momento de decidir pelo curso “A” ou pelo treinamento “B”.

Semanalmente, sem falha, tenho recebido ao menos uma dezena de propostas de treinamento pelo correio e mais meia centena de propagandas por e-mail. Variam de palestras de um dia até treinamentos intensivos de duas semanas nos Estados Unidos e Europa. Os preços são um caso a parte, existem opções para todos os bolsos e para pagamento na moeda que quisermos.

Em especial, a paranóica oferta de cursos para executivos têm tomado conta de boa parte de nossas caixas de e-mail. As empresas ofertantes têm visto o mercado empresarial direto como uma opção lucrativa e de massa, pois é possível através de um executivo treinado e satisfeito com um programa de preparação multiplicar as inscrições em uma companhia para diversos níveis profissionais, o que diretamente aumenta a rentabilidade em um mercado altamente competitivo.

O ser humano, por natureza, entende que perder dinheiro é doloroso e isto carrega certa dose de temor, mas muitos têm sido levados a participar de horas e mais horas de preparação sem garantia de retorno financeiro.

Sou um defensor do estudo continuo, ou melhor, do aprendizado continuo, o que pode ser adquirido através do estudo em si, mas o aprendizado por si só não tem muito valor. É a mesma coisa de você ser detentor de uma enorme carga de dados, mas não saber como manipulá-la. Dados sem trabalho não servem para muita coisa, mas os dados organizados e legíveis viram informações que podem passar a ter valor.

Muitos têm buscado especializações, mas qual será o real valor disto para a vida profissional ou para o sucesso futuro? Será que não estamos indo no “embalo” dos modismos profissionais e assim andando em um caminho de desperdício?

A coleta de conhecimento não é garantia de sucesso profissional ou crescimento na carreira, nem quando estamos na formação de uma carreira ou quando já avançamos alguns degraus.

Somente olhar o que o mercado esta oferecendo de treinamentos x o que as empresas estão buscando pode não ser uma boa opção, principalmente para aqueles que sofrem com o risco da possibilidade de perdas e frustrações.

Possuir um diferencial educacional tem sim sua importância, ainda mais perante aos acomodados. Novamente, quero deixar claro que sou defensor do estudo e da preparação, mas temos que definitivamente entender que uma pitada de habilidade na utilização das ferramentas que aprendemos e um “caminhão” de vontade de colocar tudo em prática têm peso incontável e importantíssimo na equação.

É muito importante lembrar que nem toda especialização te levará a um novo patamar profissional ou financeiro.

Também é importante depositar certa atenção quando estamos sendo motivados apenas por outras pessoas ou situações pontuais, pois assim nem sempre faremos o que realmente queremos ou precisamos. Quando um profissional é motivado apenas por terceiros a possibilidade de frustração é grande, pois é praticamente impossível manter-se sempre atualizado nos dias de hoje.

O exagero na preparação em apenas uma área também precisa ser visto com olhos críticos, pois o conhecimento espacial dos processos eleva o crescimento das pessoas no mundo profissional. Aprenda de outras áreas, não para ser um especialista, mas assim você será visto com outros olhos.

Por ultimo quero dizer que o foco excessivo na carreira certamente irá abalar outras áreas da vida, e este preço em algum momento da vida será cobrado. Pode ser que a saúda seja atacada ou a família venha ser abalada.

Um profissional equilibrado e profundo conhecedor de sua área de interesse, com habilidade testada e aprovada, que levante toda manhã com vontade de buscar novos desafios e atravessar fronteiras, e que deposite amor em tudo o que faz tem valor inestimável.

Pense e escolha como você quer ser no futuro.

Nunca largue a busca pelo conhecimento, mas não deixe de lado a sua saúde e passe mais tempo com a sua família.

Nem só de dinheiro vive o homem, principalmente porque, por natureza, o dinheiro é escasso e nunca será o suficiente, não importa quais são suas entradas, você sempre pode precisar de mais; ……… ou não.

A decisão é sua. Onde esta colocado o seu coração?

Marketing digital

Postado por renatocbrandao em 01/11/2011
Publicado em: Comunicação, Serviço, Tecnologia. Marcado: Chicago, Evanston, Illinois, Kellogg Business School, Marketing digital, Mohanbir Sawhney, Northwestern University, Richard Honack. 1 comentário

Esta semana estou em Evanston, Illinois, participando de um treinamento executivo da área de marketing na Northwest University (Kellogg School of Management). Hoje participei de duas aulas muito interessante que tocam áreas pelas quais tenho grande interesse: Marketing e Tecnologia.

Pela manhã o Prof. Mohanbir Sawhney falou sobre “O marketing no mundo digital” e nas aulas da tarde o Prof. Richard Honack nos apresentou conceitos sobre a velocidade no mundo digital com o tema “Liderança e marketing na cultura do nanosegundo”.

Os dois professores falaram e demonstraram casos reais de companhias que buscam inovações constantes para conseguirem se manter no topo da “cadeia alimentar empresarial”, formas de não perder ou recuperar uma posição de destaque.

A turma de 58 alunos ficou realmente entretida com as aulas, com o debate e com o conteúdo, e realmente não era para menos, pois estavamos sendo guiados por dois grandes mestres do marketing digital mundial, que reconhecidamente fazem parte de um grupo muito seleto de estudiosos, pesquisadores, escritores, …., nem sei realmente como chamá-los.

Porem algo ainda fica no ar e sem uma resposta concreta. Como algumas marcas, mesmo sendo extremamente fortes, vão se portar depois da saída de seus ícones, que normalmente são seus fundadores e idealizadores?

Como a Apple se portará depois da morte de Steve Jobs? Durante suas ausências anteriores a empresa quase quebrou, só que agora não tem mais volta. A Apple continuará a ser tão inovadora como era?

O que seria da Dell sem seu fundador? Ela pode sobreviver sem Michael Dell por um longo e indefinido tempo?

O que dizer de Mark Zuckerberg? O Mr. Facebook, dono da maior rede social do mundo, que se fosse um país já seria o 3º maior do mundo, somente atrás da China e India.

Estas, entre muitas outras, são empresas que comercializam produtos tecnológicos e dependem de inovação constante. São empresas que obtiveram sucesso rápido em épocas diferentes, mesmo que não muito distantes, mas convivem hoje em um mercado extramemente competitivo. “Um dia” de desatenção e tudo pode se perder.

Onde esta o poder destas marcas? No coração ou na mente?

Muitos de nós temos idéias maravilhosas e espantosamente criativas, mas são raras as vezes que conseguimos dar a devida atenção e colocar o devido esforço nestas idéias.

Coisas básicas do mercado não mudam, não importa o mercado que você ou sua empresa esta inserido, se você conseguir responder e posicionar seu negócio ou idéia nas 5 questões abaixo, um ótimo caminho já foi percorrido.

1. Onde você quer chegar?

2. Onde você esta agora?

3. Como você chegará lá?

4. O que exatamente você deve fazer para chegar lá?

5. Como saber que você chegou?

Estas mesmas questões devem ser respondidas por qualquer tipo de negócio de tempos em tempos, isto não exclui a nossa vida.

Saber para onde queremos ir no mundo digital ou no mundo real, nos negócios ou em nossas vida pessoal é de extrema importância. De o tempo e atenção necessário a isto.

See you!

Renato Brandão

renato.brandao@bol.com.br

@renatocbrandao

Prof. Mohanbir Sawhney

 

Prof. Richard Honack

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